Um relatório recente do Government Accountability Office (GAO), órgão do governo dos Estados Unidos, lança um alerta sobre os impactos ambientais e sociais da inteligência artificial generativa, que permanecem amplamente desconhecidos e subestimados. O estudo aponta para a crescente necessidade de dados e pesquisas mais aprofundadas para compreender e mitigar os riscos associados ao desenvolvimento e uso generalizado dessa tecnologia.
Ainda segundo o relatório, a falta de informações detalhadas por parte dos desenvolvedores de IA dificulta a avaliação precisa do consumo de energia, emissões de carbono e uso de água envolvidos no treinamento e operação de modelos de IA. A agência destaca que, embora o impacto do treinamento em si já seja preocupante, os efeitos ambientais do uso contínuo da IA generativa têm recebido ainda menos atenção. A crescente utilização da IA em diversas áreas, desde a manufatura até a criação de conteúdo, levanta sérias questões sobre a sustentabilidade a longo prazo.
Além das preocupações ambientais, o GAO também enfatiza os riscos sociais e econômicos da IA generativa, incluindo o potencial deslocamento de trabalhadores, a disseminação de informações falsas e as ameaças à segurança nacional. A falta de regulamentação e a ausência de políticas eficazes para lidar com esses desafios podem ter consequências negativas para a sociedade, a cultura e a privacidade dos indivíduos. O relatório sugere que as ações governamentais existentes podem não ser suficientes para abordar o impacto da IA nas gerações futuras, exigindo uma abordagem mais abrangente e proativa.
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