A pornografia gerada por inteligência artificial (IA) emergiu como um novo e preocupante fenômeno, levantando questões sobre seu impacto no comportamento sexual e na saúde mental. Um indivíduo, identificado como “gooner” em um artigo da WIRED, compartilhou sua experiência de vício nesse tipo de conteúdo, destacando o apelo do caráter caricatural e da acessibilidade da pornografia criada por IA.
Especialistas em vícios alertam que essa forma de pornografia pode ser particularmente problemática para indivíduos já predispostos a comportamentos sexuais compulsivos. A facilidade com que imagens e vídeos pornográficos realistas podem ser criados usando IA, muitas vezes envolvendo representações de pessoas sem seu consentimento, contribui para uma disponibilidade sem precedentes e para a dessensibilização a conteúdos cada vez mais extremos. A natureza fantasiosa e personalizável da pornografia de IA também pode criar expectativas irrealistas e distorcidas sobre sexo e relacionamentos.
O anonimato proporcionado pela internet e a crescente sofisticação das tecnologias de IA tornam o acesso a esse tipo de conteúdo cada vez mais fácil e difícil de regular. A indústria da pornografia, em constante evolução, está rapidamente incorporando a IA em seus processos, criando novos desafios para a prevenção e o tratamento do vício em pornografia. É crucial que a sociedade esteja ciente dos riscos potenciais associados à pornografia de IA e que sejam desenvolvidas estratégias eficazes para mitigar seus efeitos negativos. A conscientização, a educação sexual e o acesso a recursos de apoio são fundamentais para promover comportamentos sexuais saudáveis e responsáveis na era da inteligência artificial.
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