A Netflix estabeleceu novas diretrizes para o uso de inteligência artificial generativa (IA Generativa) por seus parceiros de produção. O objetivo é definir os limites do uso dessa tecnologia, separando as aplicações consideradas apropriadas daquelas que podem gerar problemas legais ou éticos. A iniciativa surge em um momento em que a empresa aumenta a sua própria utilização de ferramentas baseadas em IA.
As diretrizes, publicadas no Partner Help Center da Netflix, categorizam o uso da IA Generativa em casos de baixo e alto risco. A empresa busca proteger dados pessoais, direitos criativos, garantir a conformidade com os padrões legais do conteúdo tradicional, respeitar os artistas e construir confiança com o público. A Netflix enfatiza a importância da transparência e da responsabilidade no uso dessas ferramentas.
A empresa reconhece as demandas dos sindicatos de Hollywood em relação ao uso da IA, principalmente no que tange à substituição de trabalhos realizados por profissionais representados por sindicatos, como atores, roteiristas e membros da equipe técnica. A Netflix exige que qualquer uso de IA Generativa que possa impactar o trabalho dessas categorias seja submetido à aprovação e aos acordos adequados. As diretrizes estabelecem padrões para garantir que a IA não seja usada para replicar material protegido por direitos autorais, que as ferramentas de IA não armazenem dados de produção, que o material gerado seja temporário e que não substitua performances de talento sem consentimento.
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