Contrariando o senso comum, um estudo recente aponta que as lojas de variedades, também conhecidas como “lojas de um dólar”, não são as principais responsáveis pela má alimentação da população. Apesar da oferta de alimentos ultraprocessados e de baixo custo, a pesquisa indica que os consumidores obtêm a maior parte de suas calorias de outras fontes.
A pesquisa analisou os hábitos alimentares de frequentadores assíduos dessas lojas e descobriu que, embora comprem alimentos nesses estabelecimentos, a quantidade de calorias provenientes desses produtos representa uma parcela relativamente pequena de sua dieta total. Isso sugere que as lojas de variedades complementam a alimentação, mas não a definem completamente.
O estudo levanta questões importantes sobre as estratégias de combate à má nutrição. Em vez de focar exclusivamente nas lojas de variedades, que muitas vezes são a única opção de compra em comunidades carentes, seria mais eficaz abordar o problema de forma abrangente, promovendo a educação alimentar, o acesso a alimentos frescos e a regulamentação da indústria alimentícia como um todo. A tecnologia pode ser uma ferramenta valiosa nesse processo, com aplicativos que ajudam os consumidores a fazer escolhas mais saudáveis e a encontrar opções acessíveis e nutritivas em suas comunidades.
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