Uma recente ordem executiva assinada pelo ex-presidente Donald Trump reacendeu o debate sobre a inclusão de criptomoedas em planos de aposentadoria 401(k) nos Estados Unidos. A medida instrui o Departamento do Trabalho (DOL) a reexaminar as diretrizes sobre investimentos em ativos alternativos, como criptomoedas, imóveis e private equity. Além disso, a ordem direciona a Comissão de Valores Mobiliários (SEC) a revisar regulamentos para facilitar esses investimentos alternativos.
Essa iniciativa representa uma possível mudança significativa no cenário financeiro, permitindo que os fundos 401(k) invistam em criptoativos. Anteriormente, em 2022, o DOL havia emitido um alerta, aconselhando cautela extrema para aqueles que considerassem investir em criptomoedas, citando preocupações sobre a natureza especulativa, a volatilidade e os desafios de registro e avaliação desses ativos. No entanto, essa orientação foi posteriormente revogada pelo governo Trump, que adotou uma postura neutra em relação a esses investimentos.
Apesar do entusiasmo gerado pela possibilidade de democratizar o acesso a ativos alternativos, especialistas financeiros alertam sobre os riscos envolvidos. A volatilidade das criptomoedas, juntamente com casos de golpes e ataques hackers, levanta questões sobre a segurança desses investimentos para a aposentadoria. Enquanto alguns defendem que a inclusão de criptomoedas pode oferecer retornos competitivos e benefícios de diversificação, outros comparam essa prática ao jogo, alertando que ela pode não ser uma opção prudente para os planos 401(k). A decisão final de investir ou não em criptomoedas para a aposentadoria exige uma análise cuidadosa dos riscos e benefícios, considerando o perfil de cada investidor.
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