Futuro da NASA em Risco: Cortes Ameaçam Satélites de Monitoramento de Carbono

A NASA, renomada agência espacial, enfrenta um período de incertezas com possíveis cortes orçamentários que podem comprometer missões cruciais. Em particular, o futuro dos satélites de monitoramento de carbono, ferramentas essenciais para a pesquisa climática e o acompanhamento da saúde das plantações, está sob ameaça. Esses satélites, responsáveis por coletar dados valiosos sobre gases de efeito estufa e a produtividade agrícola em escala global, podem ter suas operações interrompidas em breve.

Os Orbiting Carbon Observatories (OCOs), lançados há mais de uma década, revolucionaram a coleta de dados sobre carbono e o estudo dos gases de efeito estufa. O OCO-2, em órbita desde 2014, mede as fontes regionais de dióxido de carbono e os sumidouros naturais de carbono. Já o OCO-3, acoplado à Estação Espacial Internacional desde 2020, complementa as missões anteriores. Os dados desses satélites são utilizados em estudos sobre o clima, eventos climáticos extremos, modelagem da eficácia do transporte ecológico e mapeamento da fotossíntese das plantas e das falhas de colheitas.

A manutenção anual dos equipamentos espaciais custa cerca de 15 milhões de dólares. Apesar da expectativa de que continuassem operando por mais alguns anos, funcionários da NASA foram instruídos a elaborar planos para encerrar suas operações. Em resposta, dezenas de funcionários da NASA assinaram uma carta em protesto contra o corte orçamentário, ressaltando as consequências irreversíveis para a agência, a ciência e a observação da Terra. Os cortes afetam também pesquisas em ciência espacial, aeronáutica e o gerenciamento do planeta.

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