O cortisol, frequentemente chamado de ‘hormônio do estresse’, desempenha um papel crucial em diversas funções do organismo, desde a regulação do metabolismo até o controle da resposta imune. No entanto, quando seus níveis estão desregulados, seja em excesso ou em falta, podem surgir uma série de problemas de saúde que impactam significativamente a qualidade de vida. Identificar os sintomas e entender as causas do desequilíbrio do cortisol é o primeiro passo para buscar soluções eficazes.
Um dos principais desafios é o diagnóstico preciso. Os sintomas do desequilíbrio do cortisol podem variar amplamente e, muitas vezes, são inespecíficos, o que dificulta a identificação da causa raiz. Níveis elevados de cortisol, por exemplo, podem manifestar-se através de ganho de peso (especialmente na região abdominal), pressão alta, alterações de humor, fadiga e problemas de pele. Já a deficiência de cortisol pode levar a fadiga extrema, fraqueza muscular, perda de apetite e até mesmo tonturas. A complexidade dos sintomas ressalta a importância de procurar orientação médica para uma avaliação completa.
As causas do desequilíbrio do cortisol são diversas, incluindo estresse crônico, distúrbios da glândula adrenal (como a síndrome de Cushing, no caso do excesso, e a doença de Addison, no caso da deficiência), uso de certos medicamentos e até mesmo tumores. Abordagens de tratamento variam dependendo da causa subjacente, mas podem incluir mudanças no estilo de vida (como redução do estresse e prática de exercícios), terapia medicamentosa para regular a produção hormonal e, em casos mais graves, intervenção cirúrgica. É fundamental que o tratamento seja individualizado e supervisionado por um profissional de saúde qualificado.
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