A administração Trump acaba de anunciar o Plano de Ação de Inteligência Artificial dos Estados Unidos, um documento abrangente que delineia as políticas federais para o desenvolvimento e a implementação de IA no país. O plano se concentra em três pilares principais: reduzir regulamentações consideradas desnecessárias, expandir a infraestrutura de IA e estabelecer a tecnologia de IA americana como o padrão global.
Uma das diretrizes mais notáveis é a recomendação para que agências federais trabalhem com empresas que desenvolvem modelos de linguagem grandes (LLMs) para garantir que seus sistemas sejam objetivos e livres de viés ideológico. A administração expressou preocupação com modelos de IA considerados tendenciosos, buscando assegurar que a IA forneça informações e análises factuais de forma imparcial. Além disso, o plano sugere restringir o financiamento federal para estados cujas regulamentações possam impedir o desenvolvimento da IA.
O plano também aborda a infraestrutura de IA, propondo a construção de data centers, a facilitação do acesso a licenças por meio da desregulamentação de padrões ambientais e o aprimoramento das habilidades da força de trabalho em áreas relevantes, como eletricistas e técnicos de HVAC. Uma proposta controversa é a utilização de terras federais para a construção de data centers. Paralelamente, o governo busca fortalecer o controle sobre a exportação de tecnologia de IA americana, visando garantir que chips valiosos não cheguem a países considerados adversários. O plano também incentiva estudos sobre o impacto da IA no mercado de trabalho e a criação de programas de requalificação para trabalhadores afetados pela automação.
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