O apresentador do The Late Show, Stephen Colbert, não poupou críticas ao recente acordo de US$16 milhões entre a Paramount Global e o ex-presidente Donald Trump. A polêmica surgiu após uma ação movida por Trump contra a empresa, alegando edição ‘enganosa’ em uma entrevista com a então candidata à vice-presidência Kamala Harris no programa 60 Minutes, pouco antes das eleições presidenciais.
Colbert, conhecido por seu humor ácido e comentários políticos afiados, ironizou a situação durante seu monólogo. Ele questionou a decisão da Paramount, especialmente considerando que a empresa alegou que o processo movido por Trump era ‘completamente sem mérito’. O apresentador sugeriu, em tom de brincadeira, que US$16 milhões poderiam ajudar a reparar sua confiança na empresa, da qual ele é um ‘orgulhoso funcionário’. A crítica de Colbert levanta questionamentos sobre a ética e as possíveis motivações por trás do acordo.
Além da sátira, Colbert insinuou que o acordo poderia estar ligado à tentativa de venda da Paramount para a Skydance. Segundo ele, alguns analistas especulam que a nova administração, buscando agradar Trump, poderia exercer pressão sobre o próprio Colbert, conhecido por suas críticas ao ex-presidente. A situação expõe as complexas interações entre a mídia, a política e os negócios, e como as decisões corporativas podem ter implicações que vão além do aspecto financeiro. A questão que paira no ar é se a liberdade de expressão de Colbert estará em risco sob a nova gestão, ou se, como ele mesmo brincou, seu bigode recém-adquirido será suficiente para disfarçá-lo.
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