Demis Hassabis, CEO da Google DeepMind, levantou uma questão intrigante sobre o futuro dos videogames. Durante uma recente declaração, ele sugeriu que o Veo 3, o mais recente modelo de geração de vídeo da Google, pode ter um potencial surpreendente: ser a base para a criação de modelos de mundo jogáveis. Essa possibilidade abre um leque enorme de oportunidades para a indústria de games e para a forma como interagimos com ambientes virtuais.
Atualmente, o Veo 3 é capaz de gerar vídeos com uma qualidade impressionante, aprendendo padrões e estruturas visuais complexas. A ideia de usar essa capacidade para construir mundos virtuais jogáveis implica em ambientes dinâmicos e responsivos, onde as ações dos jogadores teriam consequências visuais imediatas e realistas. Imagine jogos onde cada elemento do cenário, desde a folha de uma árvore até a trajetória de um projétil, é renderizado em tempo real com base em modelos de aprendizado de máquina.
Essa tecnologia poderia revolucionar diversos aspectos dos jogos. A geração procedural de conteúdo, por exemplo, poderia atingir um nível de sofisticação nunca antes visto, criando mundos vastos e detalhados com um custo de desenvolvimento significativamente menor. Além disso, a capacidade do Veo 3 de entender e gerar movimentos realistas poderia resultar em personagens e animações muito mais convincentes. Embora ainda seja uma possibilidade em desenvolvimento, a visão de Hassabis sinaliza uma direção promissora para a convergência entre inteligência artificial e a criação de experiências imersivas no mundo dos games. O futuro dos jogos pode estar mais próximo do que imaginamos, impulsionado pela inovação constante da Google DeepMind e do Veo 3.
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