Uma possível reviravolta nas políticas ambientais dos Estados Unidos está gerando preocupação entre especialistas. A Agência de Proteção Ambiental (EPA) estaria avaliando a possibilidade de reduzir os controles de emissões de poluentes provenientes de usinas de energia. Essa mudança, caso confirmada, poderia ter um impacto significativo nos esforços para mitigar as mudanças climáticas e seus efeitos no planeta.
O foco principal da discussão recai sobre a regulamentação das emissões de combustíveis fósseis, considerados uma das principais fontes de gases de efeito estufa. A flexibilização dessas regras poderia abrir caminho para que usinas movidas a carvão e outros combustíveis “sujos” operem com menos restrições, liberando uma quantidade maior de poluentes na atmosfera. Especialistas alertam que essa decisão representaria um grande retrocesso nas iniciativas globais de sustentabilidade.
Embora os detalhes específicos da proposta ainda não estejam totalmente claros, a mera sugestão de enfraquecer os controles de emissões já levanta questões importantes sobre o compromisso dos Estados Unidos com o Acordo de Paris e outros acordos internacionais relacionados ao clima. O debate em torno dessa questão promete ser intenso, envolvendo governos, empresas do setor energético, organizações ambientais e a sociedade civil. As implicações a longo prazo dessa possível mudança de rumo são vastas e merecem atenção redobrada, visto que a tecnologia para a transição para energias mais limpas está cada vez mais acessível.
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