O aumento da atividade solar, previsto para os próximos anos, está causando um efeito colateral inesperado: a aceleração da reentrada na atmosfera de satélites Starlink, da SpaceX. Pesquisadores alertam que as tempestades solares, que se intensificam durante o máximo solar, estão expandindo a atmosfera terrestre, aumentando o atrito sobre os satélites em órbita baixa.
Esse fenômeno, embora natural, representa um desafio para a operação da constelação Starlink, que depende de um grande número de satélites para fornecer conectividade global. O atrito atmosférico adicional força os satélites a gastarem mais combustível para manter sua órbita, ou, em casos extremos, pode levá-los de volta à Terra mais rapidamente do que o esperado. A órbita terrestre está se tornando cada vez mais congestionada, o que aumenta a necessidade de dados sobre como o clima espacial impacta essas reentradas.
A crescente preocupação com o impacto do clima espacial na infraestrutura orbital ressalta a importância de monitorar e prever com precisão as tempestades solares. Os dados coletados sobre a reentrada de satélites podem ser usados para melhorar os modelos de previsão e mitigar os riscos associados ao clima espacial, protegendo tanto os satélites Starlink quanto outras operações espaciais. À medida que o máximo solar se aproxima, entender e adaptar-se a esses fenômenos se torna crucial para a sustentabilidade das atividades humanas no espaço.
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