Google I/O 2025: IA Generativa Domina as Novidades e Netflix Inova (Negativamente) nos Anúncios

A Google I/O 2025, evento anual da gigante da tecnologia, trouxe um foco massivo em inteligência artificial (IA). Embora nenhum hardware novo tenha sido apresentado, a empresa inundou desenvolvedores com anúncios de IA, novas funcionalidades de busca e opções de assinatura com preços que geraram debate. Um dos destaques foi o novo AI Mode para o buscador, projetado para lidar com consultas complexas, simulando uma conversa com o Gemini e otimizando a experiência de busca tradicional. Por exemplo, comparar carros ou planejar viagens se torna mais intuitivo e interativo.

O AI Mode também oferece recursos como simulação de como uma roupa ficaria em você, rastreamento de preços em tamanhos e cores preferidas. Essa funcionalidade aprimora os AI Overviews do Google, que usam o Gemini para resumir buscas. No entanto, essa integração gerou controvérsia, com a News/Media Alliance acusando o Google de “roubo”, alegando que a empresa usa conteúdo sem compensação. Paralelamente, a Google revelou o Veo 3, um gerador de vídeo com IA capaz de criar vídeos com som mais realistas, e o Flow, um aplicativo de filmagem baseado no VideoFX experimental, que permite editar, estender planos, adicionar movimento de câmera e integrar conteúdo gerado por IA.

Em outras notícias, a OpenAI adquiriu a startup de design de Jony Ive por 6,5 bilhões de dólares, indicando um possível investimento em hardware futuro, embora não se trate de telefones ou wearables, segundo rumores. A Fujifilm lançou a X Half, uma câmera digital compacta de 850 dólares com estética analógica, utilizando metade de um sensor de 1 polegada para fotos verticais 3:4, remetendo às câmeras half-frame dos anos 60. E, por fim, a Netflix anunciou que implementará anúncios gerados por IA em 2026, que serão exibidos durante a exibição de programas ou quando os usuários pausarem, intensificando a experiência com anúncios nos planos de menor custo. Essa mudança, combinada com o aumento nos preços dos planos sem anúncios, pode impulsionar ainda mais a migração para assinaturas mais caras.

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