Nintendo Adota Medida Drástica Contra Pirataria: Consoles ‘Brickados’ para Infratores

A Nintendo endureceu suas políticas de combate à pirataria, implementando uma mudança significativa em seu Acordo de Usuário. Agora, a empresa se reserva o direito de inutilizar (ou ‘brickar’, no jargão técnico) consoles Switch que forem flagrados executando jogos piratas ou com modificações não autorizadas. Essa medida, embora não tenha sido amplamente divulgada, representa um passo importante na proteção da propriedade intelectual da Nintendo.

A nova redação do Acordo de Usuário detalha explicitamente o que não é permitido em relação aos serviços e funcionalidades do Nintendo Account. De acordo com a empresa, os usuários não devem ‘burlar, modificar, descriptografar, derrotar, adulterar ou de outra forma contornar quaisquer funções ou proteções’ dos serviços oferecidos. Anteriormente, o acordo proibia apenas ‘adaptar, fazer engenharia reversa ou modificar uma conta de usuário Nintendo’. A atualização amplia consideravelmente o escopo das proibições e as consequências para quem as violar.

A prática de emulação e a distribuição de ROMs ilegais sempre foram alvos da Nintendo. Recentemente, a empresa intensificou seus esforços legais contra emuladores populares, como o Yuzu, que foi alvo de um processo judicial em março de 2024, alegando facilitação da pirataria. Outro emulador, o Ryujinx, encerrou suas atividades após um acordo com a Nintendo em outubro. Essa nova política, que permite ‘brickar’ consoles, surge em um momento crucial, antecedendo o lançamento esperado do Nintendo Switch 2, previsto para breve, demonstrando a seriedade com que a empresa trata a questão da pirataria e seu impacto potencial em suas vendas e imagem de marca.

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