A Walmart negou veementemente que a recente reintrodução de uma taxa de serviço para compras online de clientes que utilizam o programa SNAP (Supplemental Nutrition Assistance Program), o programa de assistência nutricional do governo americano, esteja relacionada a tarifas impostas pela administração Trump. A notícia, que havia circulado e gerado preocupação, foi prontamente desmentida pela gigante do varejo.
A taxa, no valor de US$6,99, é aplicada a pedidos online de entrega ou retirada de compras abaixo de US$35 para membros do programa Walmart+ Assist. Este programa oferece uma assinatura com desconto para beneficiários do SNAP, EBT (Electronic Benefits Transfer) e Medicaid, permitindo que eles aproveitem vantagens como entrega gratuita de medicamentos e descontos em combustíveis. Durante a pandemia de COVID-19, a Walmart havia suspendido essa taxa, mas a restabeleceu em abril, gerando alegações de que isso seria uma resposta a novas tarifas.
Um porta-voz da Walmart esclareceu que a cobrança da taxa é uma prática comum no varejo para pedidos online e não se aplica a compras realizadas diretamente nas lojas físicas. A empresa ressaltou que a decisão não tem qualquer relação com as tarifas e que está comprometida em oferecer preços acessíveis aos seus clientes. A Walmart é um dos principais varejistas nos Estados Unidos, com mais de 4.600 lojas, e é amplamente utilizada por beneficiários do SNAP. Dados recentes mostram que 94% dos clientes do programa fizeram compras na Walmart no último ano, consolidando sua posição como um importante fornecedor de alimentos e bens essenciais para essa parcela da população.
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