A Amazon veio a público desmentir um relatório que indicava a intenção da empresa de informar aos consumidores sobre o impacto das tarifas de importação, especialmente aquelas provenientes da China, nos preços dos produtos. A informação inicial, divulgada pelo Punchbowl News, sugeria que a Amazon exibiria essa informação de forma clara, ao lado do preço total dos itens.
Segundo um porta-voz da Amazon, a equipe responsável pela loja de descontos Amazon Haul considerou a ideia de listar as taxas de importação em determinados produtos. No entanto, a empresa afirma que a proposta nunca foi aprovada e não será implementada. A Amazon Haul foi criada para competir com varejistas chineses de baixo custo, como Temu e Shein. Curiosamente, a Temu recentemente começou a incluir taxas de importação de cerca de 145% em seus produtos, refletindo as tarifas impostas pela administração Trump sobre muitas importações da China. Shein também aumentou seus preços, embora não tenha atribuído explicitamente o aumento às tarifas de importação.
Enquanto isso, a Amazon anunciou que realizará seu evento anual Prime Day em julho. Entretanto, a Reuters informou que alguns vendedores terceirizados da Amazon planejam não participar do evento deste ano, devido à incerteza em relação às tarifas. A situação demonstra como as políticas de tarifas podem gerar incertezas e impactar as estratégias de vendas, mesmo para grandes empresas de tecnologia como a Amazon e seus parceiros.
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