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A crescente demanda por acesso aos mecanismos algorítmicos não interromperá a disseminação generalizada da inteligência artificial, mas poderia restaurar a confiança pública nela. A complexidade dos sistemas de IA atuais e a falta de transparência em seus processos de tomada de decisão geram preocupações significativas sobre imparcialidade, segurança e responsabilidade. A ausência de um “direito de reparo” para a IA dificulta a identificação e correção de erros, permitindo que vieses e problemas permaneçam ocultos, potencialmente com consequências negativas para a sociedade.
Um novo direito de reparo para a IA deveria incluir o acesso ao código-fonte, aos dados de treinamento e aos modelos utilizados nos sistemas. Isso permitiria que especialistas independentes auditassem o funcionamento desses sistemas, identificando e corrigindo falhas, melhorando a transparência e aumentando a responsabilização dos desenvolvedores. Além disso, tal direito permitiria que usuários e pesquisadores desenvolvessem soluções alternativas e adaptações, impulsionando a inovação e a concorrência no setor, e promovendo uma maior inclusão e diversidade de perspectivas no desenvolvimento de tecnologias de IA.
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